sexta-feira, 21 de abril de 2006

Orgulho de ser um produto dos 70's


"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nosarmários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar àfrente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado, aprendíamos. Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, chat na Internet. Tínhamos amigos e se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos e para a escola, não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles? Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios: a maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em 1986... chamam-se jovens. Nunca ouviram "We Are The World" e "Uptown Girl" conhecem de Westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Bananarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que 'Missão Impossível' e 'Anjos de Charlie' são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1.. Entendes o que está escrito acima e sorris

2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada

3.. Os teus amigos estão casados ou a casar

4.. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores

5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis

6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)

7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos

8.. Vais encaminhar este e mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO!! (mas a idade é um estado de Espírito, certo!?)"



Como não poderia deixar de ser, revejo-me em quase tudo o que foi escrito neste texto que recebi hoje por e-mail e que achei que devia partilhar com vocês. No outro dia saí à noite de casa e esqueci-me do telemóvel em casa e, pior ainda mas para bem da sanidade mental da minha mãe, desligado! Andei toda a noite descansado, sem preocupações, sem ser incomodado por uma chamada a desoras ou uma mensagem à qual me sentisse obrigado a responder. Quando cheguei a casa e o liguei tinha nada mais nada menos que umas 16 tentativas de chamada e umas 6 ou 7 mensagens escritas. Ora digam lá se os bons velhos tempos não eram mesmo muito bons?!


Estas "meninas" é que eram "Os Anjos de Charlie" de que eu me recordo da série que passava semanalmente na velhinha RTP 1, creio que ainda a preto e branco. Absolutamente fabulosas!! E no texto acima faltaram ainda ser referidas séries como "Fama", "O Justiceiro", "Hooperman", "Os Ropers", "Galáctica", "Espaço 1999" e desenhos animados como "Conan, o Rapaz do Futuro", "Tom Sawyer", "Bana e Flapi", "Heidi", "Marco", "Sport Billy" (com a sua mala de fazer inveja a qualquer Louis Vuitton), entre tantos outros.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Francisco Adam (13.08.1983 - 16.04.2006)


Sem mais comentários...
Foi assim que o conhecemos através dos "Morangos" e é assim que vamos lembrar-nos dele: sorridente, alegre, jovem...
A vida nem sempre é justa. E desta vez também não foi...

domingo, 16 de abril de 2006

Racismo?! Não, obrigado!


Recebi um e-mail com esta história e deixo-a aqui, embora deva ser já conhecida por muitos de vós, para que a comentem, caso seja essa a vossa vontade.

A seguinte cena aconteceu durante um vôo da British Airways entre Johannesburgo (África do Sul) e Londres.

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

"Qual o problema, senhora"?, perguntou a comissária.
"Não está vendo? - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira".
"Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe económica. Temos apenas um lugar na primeira classe".

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

"Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica se sentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

Se você é contra o racismo, envie esta mensagens aos seus amigos, mas não a apague sem ter mandado pelo menos a uma pessoa."

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." Martin Luther King
Seja verdadeira ou pura ficção, gostei desta história! É a chamada "chapada de luva branca" que eu tanto aprecio. Nada como olhar de soslaio para quem nos ofende e dar a bendita "chapadinha".