segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Cheesecake" ou "A Formatação das Almas"


Ontem deu-me para experimentar uma receita de "cheesecake" que me deu a minha estimada colega Isabel. E a coisa correu muitíssimo bem, de acordo com as reacções de quem provou... e gostou! =D
Decidido a meter "mãos na massa", lá fui comprar os ingredientes necessários, entre os quais 0,5 kg de queijo fresco. E foi este mesmo que me fez passar por uma situação que julguei ser para os "Apanhados", tanto que dei por mim a olhar em volta à procura da câmara... =P
Chegada a minha vez na charcutaria de um conhecido supermercado aqui da zona, disse à senhora "Boa tarde, quero meio quilo de queijo fresco, por favor", ao que ela me responde que seria mais económico comprar uma porção de um queijo fresco "gigante" que lá estava em vez de comprar doses individuais. Concordei, claro, por mim era indiferente, de qualquer das formas. Contudo, como achasse que aquela porção não seria suficiente para a quantidade que eu pretendia, foi buscar um novo queijo, argumentando que "metade de um queijo pesa cerca de meio quilo..." Tratou de o cortar ao meio e de o colocar em cima da balança... Até aqui, nada de anormal, correcto?
E, no visor da balança electrónica, aparecem os seguintes valores:
1,100 kg
5,85 €/kg
6,44 €
Eis senão quando a dita senhora, funcionária da superfície comercial, se vira para mim e diz, ao mesmo tempo que embrulha o queijo e lhe coloca a bendita etiqueta: "'Tá a ver, pouco passa do meio quilo..."
Olhei para a senhora, depois para o visor... e novamente para a senhora... e dei início ao seguinte diálogo:
Eu - Mas, desculpe, isso não tem meio quilo... tem 1,100 kg...
A funcionária - Não... Tem 5... quer dizer, tem 585 gramas...
Eu - Vai desculpar-me, mas isso tem mais de um quilo... Pelo menos é o que diz deste lado do visor...
E a senhora, apesar de tudo, muito simpática, insiste:
- Não, em cima tem o preço por quilo... ao meio o peso... e em baixo... em baixo...
E, de repente, ouço a senhora que estava ao meu lado:
- O senhor tem razão, isso pesa mais de um quilo!!
E pensei "Graças a Deus não estou sozinho no mundo, ainda há gente que sabe usar o cérebro".
E isto tudo para dizer o quê, perguntam vocês?! Para que se veja como as pessoas, hoje em dia, estão de tal forma formatadas e/ou mecanizadas que nem se dão ao trabalho de pensar ou de compreender o que estão a fazer, seja nos seus locais de trabalho ou nas mais diversas actividades do seu quotidiano. Confesso que me deixa "triste" esta postura que as pessoas vão adoptando, este "deixa andar", esta acefalia que prolifera por entre os mais diversos seres, supostamente, pensantes. Na verdade, começo a acreditar que, na sua maioria as pessoas estão a ficar acéfalas!! Têm um crâneo totalmente oco, ao qual dão uso apenas para duas coisas: usar chapéu e segurar a cabeleira!!
B&A

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"A vida não é dia sim, dia não..."



"Restolho" - (Mafalda Veiga)



"Mas é preciso morrer e nascer de novo
Semear no pó e voltar a colher
Há que ser trigo, depois ser restolho
Há que penar para aprender a viver
E a vida não é existir sem mais nada
A vida não é dia sim, dia não
É feita em cada entrega alucinada
Para receber daquilo que aumenta o coração"



Não consigo deixar de me emocionar quando ouço isto... E hoje descobri que este vídeo foi gravado no "meu" Parque da Paz, em Almada! =D Se já era uma canção fabulosa, agora ainda gosto mais! =D

Dedico-a a todos vocês a quem me entrego alucinadamente em cada dia da minha existência. Enchem-me o coração... =P

B&A