sábado, 30 de dezembro de 2006

"O Amor Não Tira Férias" - Nem no Natal, bolas!!

"O Amor Não Tira Férias" é uma comédia natalícia que fala sobre mudanças de vidas por causa de novos ares. Iris Simpkins escreve para uma coluna sobre casamento, bastante conhecida, no Daily Telegraph, de Londres, e está apaixonada por um homem que vai se casar com outra mulher. Do outro lado do globo, Amanda Woods, dona de uma próspera agência de publicidade especializada em produzir trailers de filmes, descobre que o seu companheiro tem sido infiel. Duas mulheres que não se conhecem e moram a 9.650 quilómetros de distância se vêem em situações... não muito distantes. Decidida a não passar o Natal na sua cidade, Amanda descobre um site na Internet especializado em intercâmbio de casas e está decidida que a cabana de Iris no interior da Inglaterra será o antídoto perfeito para os seus problemas. Impulsivamente, as duas concordam em trocar de continente e de casa por duas semanas. Iris chega a Los Angeles num dia espectacularmente ensolarado e logo conhece Arthur, um famoso roteirista da Era de Ouro de Hollywood, e Miles, um compositor de cinema que trabalha com o ex-namorado de Amanda. Enquanto isso, quando Amanda começa a aconchegar-se à solidão de uma cabana isolada numa cidadezinha coberta de neve, o irmão de Iris, Graham, bate à porta. Numa inesperada mudança de planos, as duas mulheres acabam por descobrir que as melhores viagens são aquelas em que se deixa toda a “bagagem” para trás.
Pois é!! Após um convite mais ou menos inesperado (ou nem tanto assim...) o filme desta sexta-feira foi "O Amor Não Tira Férias". E, acabado de chegar do cinema, não resisti a falar-vos um bocadinho do filme e da semelhança da história do mesmo com as vidas de, pelo menos, três de nós que assistimos ao dito.
Quanto a mim, gostei do filme. Uma comédia romântica, levezinha mas com muito conteúdo (algum mais hilariante que outro) que nos põe a pensar que, afinal de contas, as nossas vidas, por vezes, têm algo de "hollywoodesco"...
Não terá sido, de todo, o filme certo na altura certa exactamente por isso. Situações muito semelhantes, frases já ouvidas, posturas já presenciadas, atitudes muito semelhantes... Por tudo isto, e para quem sabe do que tem sido a minha vida nos últimos meses, parece que tenho um bocadinho de Amanda, de Iris e de Miles dentro de mim. Ora, se já não é fácil viver comigo, imaginem ter mais três personagens "cá dentro"!! eheheh
Muito paralela a atitude de "esperar que os ventos mudem a ver se pinga qualquer coisa para este lado"... muito paralela a atitude de "estou aqui para ti sempre que queiras"... muito paralela a atitude de "não te quero perder e estou aqui num vale de lágrimas pela nossa amizade"... Enfim, demasiado paralelismo para mim!
O ainda mais incrível foi sentir que estou mesmo muito (demasiado) perto de soltar a Amanda que "habita cá dentro" e deixá-la fechar a porta na cara do Jasper que deambula pela minha vida. Tal como ela, nunca pensei que essa hipótese viesse a ganhar contornos reais... mas é a mais pura das verdades.
E, pronto, agora que vos deixei com uma breve síntese do filme (que não é da minha autoria) e com este meu desabafo, vou ver se durmo que as horas são tardias (3h22m) e, como diria a grande Vivien Leigh encarnando Scarlett O'Hara "Tomorrow is another day..."
"Sobrinho", aqui está um primeiro post sobre "o" assunto... eheheh
Voltem que eu vou voltar, com toda a certeza. Se este for o último post de 2006, votos de um Feliz Ano 2007 a todos. Para mim, espero que seja BEM melhor que o último trimestre...
Beijos e abraços.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Metade...



"Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.


Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que o homem que eu amo seja sempre amado, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.


Que as palavras que digo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.


Que esta minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço,
E que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.


Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflicta em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei...


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.


Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente
Complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é plateia e a outra metade, é canção.


E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... Também.


Oswaldo Montenegro"



O género do autor ou do protagonista do texto é-me pura e simplesmente indiferente... a mensagem, essa sim, é absolutamente fabulosa. E, como tal, não resisti a partilhá-la convosco, tal como fizeram comigo. Obrigado, Patrícia S.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Elogio ao Amor



"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido.Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade,ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas,farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia,são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem,tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que >não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder.
Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso in Expresso
Digam o que disserem, uma coisa não se pode negar: este homem escreve que só mesmo ele! Sintam-se à vontade para dizer de vossa justiça.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Voltamos à Eurovisão... :-P

Já sei que os acérrimos defensores da ideia de que o Festival da Eurovisão, assim como qualquer outro festival de música na televisão, passou de moda me vão "dar na cabeça" a torto e a direito. No entanto, após descobrir a forma de escrever um "post" com vídeos do YouTube não poderia deixar de vos "presentear" com uam das mais bonitas canções que já se sagraram dignas vencedoras deste certame cujo objectivo é, pela música, unir ainda mais os laços de uma Europa que se pretende coesa e unida.

A Eimear Quinn tem uma voz fabulosa, o toque celta da música tem um "je ne sais quoi" que nos transporta para outros tempos e a mensagem de esperança na herança dos antepassados fez com que, em 1996, esta fosse a "canção europeia".

Descobri-a há 10 anos no Eurofestival e voltei a reencontrá-la num CD de música celta que me ofereceu uma amiga (obrigado, Cátia) há uns anos. Fabulous!

Deixo-vos já a seguir com a nossa melhor classificação de sempre no Festival da Eurovisão que, por acaso, foi também há 10 anos, no mesmo festival.

A "nossa" Lúcia Moniz (diga-se de passagem que muito bem vestida pelo grande Nuno Gama) obteve a que é, até esta data, a nossa melhor classificação de sempre: o 6º lugar, quando, durante a votação, chegou a estar em 2º. É, na minha opinião, uma das mais bonitas canções que já representaram o nosso pequeno-grande país no Festival da Eurovisão. Deliciem-se... (sei que isto, para ti, é um docinho, Patrícia... eheheh)

Se puderem e quiserem, voltem... eu prometo voltar! :-P

Bjs e abraços

sábado, 18 de novembro de 2006

Máximas...

Hoje, e porque o estado de espírito não é, de facto, dos melhores, apetece-me deixar-vos com algumas máximas que acabei de encontrar e de que gostei especialmente.
Aqui estão:
  • "O maior dos erros é não ter consciência de nenhum."
  • "Aprende a escrever na areia da praia o que é melhor esquecer. (M.Tahan)"
  • "Algumas pessoas dão e perdoam. Outras recebem e esquecem."
  • "Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos. Conservar os velhos. (Elmer G. Letterman)"
  • "O comportamento é um espelho em que cada um mostra sua imagem. (Goethe)"

E a de que mais gostei:

  • "A pressão não muda nosso caracter, apenas revela sua verdadeira natureza. "

In http://www.geocities.com/Athens/Agora/1170/

terça-feira, 24 de outubro de 2006

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento!


Hoje achei por bem falar um pouco sobre este "ódio de estimação" que qualquer bom lusitano nutre pelos nuestros hermanos mesmo aqui do lado.

Pois é, não sei se já vos tinha dito isto antes, mas adoro ser português! Tenho orgulho na nossa História, tenho orgulho na minha língua mãe, ou seja, basicamente, tenho muito orgulho em ter nascido neste cantinho à beira-mar plantado.

Se consultarem na nossa História o episódio da Guerra das Laranjas terão uma ideia mais concreta da consolidação deste "ódio de estimação". No mapa ao lado, vê-se Olivença como parte integrante do distrito de Évora, logo território português. O desfecho da Guerra das Laranjas foi a assinatura "forçada" do Tratado de Badajoz (ver o artº III), em 06.06.1801, que, entre outras imposições, fez com que o Reino de Espanha conservasse o território de Olivença como seu, uma vez que o havia tomado anteriormente.
Até aqui, nada de anormal, até nem me importo que Olivença (ou Olivenza, como queiram) seja espanhola. Em nada contribui para a minha felicidade... Mas ainda hoje a "questão de Olivença" é um espinho cravado no orgulho de muitos portugueses.
Mas toda esta retórica para dizer o quê? Pois é, no outro dia li numa das publicações diárias da nossa Imprensa que, após uma consulta ao povo espanhol, a sua grande maioria, concordava com a unificação dos dois países num só país denominado Espanha ou Ibéria e cuja capital seria, obviamente, Madrid. Ora, por acaso, estão a imaginar-me a dizer "Olá, sou o Nuno e sou espanhol, nascido em Lisboa"?! NUNCA! Jamais em tempo algum. Os "nuestros hermanos" que se deixem de ideias parvas! Bem nos basta ser europeus, quanto mais vir a ser espanhóis!! Bah!
Aproveito para relembrar que hoje, dia 25.10.2006, assinalam-se 859 da tomada da nossa capital aos Mouros. Decerto estarão recordados do episódio histórico que descreve o sucedido a esse nobre cavaleiro de nome Martim Moniz, que dá hoje em dia nome a uma das mais conhecidas praças de Lisboa. Infelizmente, hoje em dia é mais conhecida por ser povoada de chineses e indianos do que propriamente pela verdadeira razão, mas enfim...
Pronto, por hoje parece-me que é tudo. Em suma, os espanhóis que fiquem com Olivença, que fiquem com "todo lo que quieran" mas nunca com este país que é o meu e de todos vós. Que, de lá, sempre ouvi dizer: "nem bom vento, nem bom casamento"!
Apareçam... que eu prometo voltar.
Bjs e abraços

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

O Mais Belo e Pequeno Conto de Fadas do Mundo




Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda moça:

- Queres casar comigo?

Ela respondeu:

- Não!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras miúdas, visitou muitos lugares, estava sempre a sorrir e de bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.

A moça teve celulite, varizes, as mamas caíram e ficou sozinha.

FIM

Vêem?! Tão simples e tão sintético que me faz pensar e repensar no quão estúpida é esta figura que tenho feito nos últimos dias. Ora um homem sozinho não é mais feliz?! Bem, se calhar não... Mas também não tem este tipo de preocupações!
Enfim, vou esperar que passe...
Hasta la vista...

terça-feira, 19 de setembro de 2006

So Beautiful...



Whether I'm right or wrong
There's no phrase that hits
Like an ocean needs the sand
Or a dirty old shoe that fits
And if all the world was perfect
I would only ever want to see your scars
You know they can have their universe
We'll be in the dirt designing stars
And darlin' you know
You make me feel so beautiful
Nowhere else in the world I wanna be
You make me feel so beautiful
Whether I'm up or down
There's no crowd to please
I'm like a faith without a clause to believe in it
And if all the world was smiling
I would only ever want to see your frown
You know they can sail away in sunsets
We'll be right here stranded on the ground
Just happy to be found
You make me feel so beautiful
Nowhere else in the world I wanna be
You make me feel so beautiful
I have lost my illusions
I have drowned in your words
I have left my confusion to a cynical world
I am throwing myself at things I don't understand
Discover enlightenment holding your hand
You are...
So Beautiful


Esta é só, talvez, umas das canções mais bonitas de sempre... Do videoclip à letra, passando pela fabulosa voz do Darren Hayes, tudo traz ao de cima o que de mais "parvo" tenho...

Os que já gostam, curtam; os que não conhecem, descubram!

Ainda Plutão...

A PARÓDIA DA JUSTIÇA:

Se recorrerem aos tribunais portugueses pode ser que lá para o ano 2100 Plutão possa, de novo, ser considerado um planeta...

A PIADINHA POLÍTICA:

Piadinha política mas bem metida, não acham? Bem analisado, até tem tudo a ver... hihihi

domingo, 17 de setembro de 2006

As corridinhas e o "lindo resultado"!!!


Pois é, estou lixado da vida!! E com um grande "PH" de Farmácia!!! A culpa é toda das banhas!! Se não fossem elas eu não me sentia na obrigação de fazer dieta e exercício físico!!

Se não fossem as p***s das banhas não me tinham assaltado o carro na passada terça-feira!! Essa é que é a grande verdade!

Pois é, pela primeira vez na minha [curta] vida soube qual era a sensação de ser vítima de um assalto... E não gostei! Odiei mesmo! Acho que se tivesse ali o malvado, o cabr**, o filho-da-p**a... dava-lhe um enxerto de porrada que lhe punha o nariz a cheirar as partes "pudibundas" durante 3 meses! Que raiva!!!

Pois é, como sempre, eram 20h30 e lá fui iniciar mais uma sessão de corridas e exercícios, a ver se esta pança, mais digna do Sancho que de mim, desaparece ou reduz... E ontem até tinha corrido tão bem... Sete voltas à pista, cinquenta abdominais, dez flexões de braços, uns quantos esticanços (seja lá isso o que for...) e mais uns quantos exercícios dos quais não me apetece agora falar porque me apetece contar-vos o sucedido e falar mal do cabr** do ladrão!

Eis que chegámos ao carro, eu e a Xana, e tudo parecia bem... De repente, entro no carro e acho que o tapete do lado dela está muito sujo... Sou tão estúpido!!

Sujo?! Eram vidros, ó anormal!! Cabeça de fósforo!! Ringue de patinagem para moscas!! Aeroporto ambulante!! Caiu-te o cabelo, ficaste estúpido, não?!

De repente, apercebo-me do que aconteceu e abro o porta-luvas... Lá se foi ele... Nem um ano tinha ainda... E tinha todos os meus contactos... Meu rico telemóvel... contactos... fotografias... anotações... enfim, tudo!!

De repente... Ah, o meu telemóvel... Ora bem, não levaram apenas um, mas sim dois telemóveis novos!!! Que bem lhes correu o assalto, os filhos-da-p**a!!!! Grrrr

Nisto apercebo-me do óbvio... o auto-rádio! Tão lindinho e queridinho que ele era, até tinha uma rodelinha que era o botão do volume... e tinha leitor de CD's e tudo... Não tinha marca mas isso também não interessa nada, não é?!

Mas disto eu tive a culpa!! Nunca lhe tirava o painel frontal... Foi o chamariz e, depois, já que estavam dentro do carro, aproveitaram para "dar uma geral". Correu-lhes muito bem. Não contentes com dois telemóveis e com um auto-rádio, ainda se deram ao trabalho de rebater o banco de trás e roubar a mala das ferramentas que eu tinha lá atrás...

[com isso bem tiveram azar, um monte de ferramentas velhíssimas, que já eram do meu Datsun 1200... eheheh]

Mas foram uns queridos, sabem?! A sério... Não acreditam?! Então leiam até ao fim, falta pouco.

Por norma, sabem o que levo para a pista, além do telemóvel?! O Bilhete de Identidade. E perguntam vocês "então mas se levas o carro, não levas a carta e a restante documentação do carro?!" E eu respondo-vos com a maior vergonha "não... não levo... porque isso já anda [andava] sempre dentro do carro..."

Vêem como eles foram uns queridos?! Deixaram lá isso tudo... E olhem que um Bilhete de Identidade vale umas boas centenas de contos, ou seja, uns milhares de euros para permitir a entrada de um qualquer imigrante ilegal.

Portanto, estou a ponderar seriamente fazer-lhes uma espera... para lhes agradecer a simpatia deles!

Dêem-me a vossa opinião...

[Raios partam as corridas!!! Grrrr!! Grrrr!! ]

sábado, 26 de agosto de 2006

Mais um post...

Olá, caros leitores deste blog, desde já o meu agradecimento por terem aguardado mais de um mês por mais uma publicaçãozita e por terem sentido a vontade de regressar e ler o que escrevo.

Desta feita não venho falar de nenhum assunto em particular.

Venho falar-vos de mim e das minhas férias, pode ser? Pois é, meus amigos, estou no meu segundo período de férias desde o passado dia 21 e só regresso ao trabalho no próximo dia 4 de Setembro.

Este ano, livre de relatórios e outros afazeres que me pudessem cansar o intelecto, dei por mim a adorar ainda mais a vida nocturna. Especialmente os bares de praia.

Mas o mais frequentado do Verão foi, sem qualquer dúvida, o RS Bar (http://www.remediosanto.com/main.php). Tem sido um corropio nas sextas e sábados... É a loucura! A música podia ser melhor... mas a malta entretem-se a conversar e a dançar um bocadinho e, pronto, a noite passa-se. Melhor aos sábados, na minha opinião...

Na próxima sexta-feira deve haver rambóia novamente e no domingo já me propuseram uma "sunset party" no Bar Bicho d'Água, nas praias de São João da Caparica. este bar não conheço por isso é capaz de ser uma boa altura para o ir conhecer, não acham?! ahahah Logo se vê...

Voltem que eu prometo voltar, ok?

Beijos e abraços.

domingo, 16 de julho de 2006

So 80's Party


Bem, nem acredito que já passaram quase dois meses desde o último "post"... O tempo passa mesmo a correr...

Então estou de regresso e para vos dar conta de uma das melhores festas a que fui nos últimos tempos. Ontem, no Bar Da Ponte (Praia da Mata - Costa da Caparica) (http://www.bardaponte.com) houve lugar a uma festa temática dedicada aos fabulosos anos 80! Fantástica!! Foi bom recordar músicas como "99 Red Balloons" da Nena, "Holding out for a Hero" da Bonnie Tyler ou "Walk Like an Egyptian" das Bangles ou ainda "I'm Your Man" e "Wake me Up Before You Go-go" dos Wham. Aliás, foi mesmo muuuuito bom!!

Não fiquei muito tempo, às 2h30m estava de volta a casa... mas a noite prometia música porreira até de manhã e muita dança pela noite fora.

Não sei porquê mas creio que começo a ficar fã dos espaços abertos, dos bares de praia e das noites cheias de música em qualquer um desses espaços. Não sei, não é por nada... hehehe

Pronto, prometo tentar escrever mais amiúde. Até porque já houve quem reclamasse o facto de eu não escrever... Não é, TL?! hihihi
Vão aparecendo que eu prometo voltar...

quinta-feira, 18 de maio de 2006

O regresso do [Grande] Campo Pequeno


Após alguns anos de recuperação extremamente necessária, pudemos assistir ontem à re-inauguração da mais famosa praça de touros do nosso país: o Campo Pequeno.

De pequeno terá só mesmo o nome, uma vez que esta praça de touros, inaugurada a 18.08.1892, salvo erro, é grande e é grandiosa. É, quanto a mim, o símbolo máximo dessa arte tão amada por uns e tão odiada por outros, a tauromaquia e as corridas de touros. Confesso que gosto! Sou orgulhosamente português e, como tal, gosto de uma boa tourada, especialmente da lide a cavalo.

Mas o intuito deste post é o regresso do Campo Pequeno à vida activa da nossa capital. A praça estava feia, degradada, decrépita... Parecia um moribundo prestes a dar o último suspiro e a sucumbir à mais leve constipaçãozita. Tomaram-se rédeas no monumento, gastou-se uma "pipa de massa", atreveram-se a arrojar na sua restauração e a partir de ontem temos um espaço em Lisboa que associa a beleza de outros tempos à modernidade do Portugal do séc. XXI. Gosto!! Está bonito! Está limpo! Está fashion! As paredes voltaram a ser côr-de-tijolo, deixaram aquele tom bacento que tinham há anos; as cúpulas retomaram o seu verde/azul original, deixaram de ser côr-de-ferrugem.

Confesso que não sou muito dado a explorar no início novos locais de comércio, como centros comerciais, sem que tenha alguma razão para o fazer, como sendo, obviamente, umas compras! Mas desta vez não!! Tenho pura curiosidade em ver in-loco as grandes alterações levadas a cabo, em ver como se conjugam no mesmo espaço a antiguidade e a modernidade.

É sem dúvida alguma um bom exemplo daquilo que pode, e deve, ser feito com os inúmeros monumentos portugueses. Já tinha ficado contente com as novas pinturas do Palácio-Convento de Mafra e do Palácio da Pena. Este é mais um trabalho que me surpreendeu pela positiva.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Orgulho de ser um produto dos 70's


"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nosarmários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar àfrente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado, aprendíamos. Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, chat na Internet. Tínhamos amigos e se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos e para a escola, não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles? Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios: a maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em 1986... chamam-se jovens. Nunca ouviram "We Are The World" e "Uptown Girl" conhecem de Westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Bananarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que 'Missão Impossível' e 'Anjos de Charlie' são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1.. Entendes o que está escrito acima e sorris

2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada

3.. Os teus amigos estão casados ou a casar

4.. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores

5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis

6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)

7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos

8.. Vais encaminhar este e mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO!! (mas a idade é um estado de Espírito, certo!?)"



Como não poderia deixar de ser, revejo-me em quase tudo o que foi escrito neste texto que recebi hoje por e-mail e que achei que devia partilhar com vocês. No outro dia saí à noite de casa e esqueci-me do telemóvel em casa e, pior ainda mas para bem da sanidade mental da minha mãe, desligado! Andei toda a noite descansado, sem preocupações, sem ser incomodado por uma chamada a desoras ou uma mensagem à qual me sentisse obrigado a responder. Quando cheguei a casa e o liguei tinha nada mais nada menos que umas 16 tentativas de chamada e umas 6 ou 7 mensagens escritas. Ora digam lá se os bons velhos tempos não eram mesmo muito bons?!


Estas "meninas" é que eram "Os Anjos de Charlie" de que eu me recordo da série que passava semanalmente na velhinha RTP 1, creio que ainda a preto e branco. Absolutamente fabulosas!! E no texto acima faltaram ainda ser referidas séries como "Fama", "O Justiceiro", "Hooperman", "Os Ropers", "Galáctica", "Espaço 1999" e desenhos animados como "Conan, o Rapaz do Futuro", "Tom Sawyer", "Bana e Flapi", "Heidi", "Marco", "Sport Billy" (com a sua mala de fazer inveja a qualquer Louis Vuitton), entre tantos outros.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Francisco Adam (13.08.1983 - 16.04.2006)


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Foi assim que o conhecemos através dos "Morangos" e é assim que vamos lembrar-nos dele: sorridente, alegre, jovem...
A vida nem sempre é justa. E desta vez também não foi...

domingo, 16 de abril de 2006

Racismo?! Não, obrigado!


Recebi um e-mail com esta história e deixo-a aqui, embora deva ser já conhecida por muitos de vós, para que a comentem, caso seja essa a vossa vontade.

A seguinte cena aconteceu durante um vôo da British Airways entre Johannesburgo (África do Sul) e Londres.

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

"Qual o problema, senhora"?, perguntou a comissária.
"Não está vendo? - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira".
"Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe económica. Temos apenas um lugar na primeira classe".

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:

"Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica se sentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

Se você é contra o racismo, envie esta mensagens aos seus amigos, mas não a apague sem ter mandado pelo menos a uma pessoa."

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." Martin Luther King
Seja verdadeira ou pura ficção, gostei desta história! É a chamada "chapada de luva branca" que eu tanto aprecio. Nada como olhar de soslaio para quem nos ofende e dar a bendita "chapadinha".

sábado, 18 de março de 2006

Festival RTP da Canção 2006: a vergonha!!


Eu sei que já passaram uns dias (o Festival ocorreu no passado dia 10), mas, como espectador assíduo deste evento do canal público de televisão, não poderia deixar passar em branco tal acontecimento.

Devo começar por destacar o facto de se ter voltado ao método "antigo" que se traduz no convite a alguns compositores para apresentarem canções a concurso, na escolha de bons intérpretes (alguns nem tanto, é um facto) e no verdadeiro espectáculo de música e coreografias que enchia salas de estar nas casas de cada um, todas as noites do dia 7 de Março de cada ano (dia do aniversário da RTP), com espectadores colados aos écrans como se a Araldite ("a cola que cola cientistas ao tecto") se tivesse aproveitado de um momento de distracção.

Mas a razão principal que me levou a escrever algo acerca do Festival RTP da Canção deste ano foi, sobretudo, a forma pouco digna e pouco simpática como o público presente na sala se manifestou em relação à vitória das Non Stop com a canção "Coisas de Nada" (e não "Vem Dançar" como vinha noticiado no Correio da Manhã do dia 12 de Março). É certo que não foi a totalidade da audiência a manifestar-se, foram tão somente os familiares, amigos e apoiantes da Vânia de Oliveira (sim, a Vânia das Delirium), intérprete da canção que ficou classificada no segundo lugar após o desempate segundo as regras do concurso.

É isto que eu não entendo!! As regras do que quer que seja, quando são impostas, são-no para todo e qualquer participante. As leis do nosso país também o são para todos os cidadãos ou, pelo menos, é essa a função das leis. Ok, a canção da Vânia, "Sei quem sou Portugal", tinha menos palavras na língua inglesa!! Logo seria, supostamente, uma canção "mais portuguesa". E depois?! As canções estavam em pé de igualdade, foram criadas da mesma forma, apresentadas da mesma forma, no mesmo dia, no mesmo certame, votadas pelo mesmo júri na sala e pelo mesmo júri espalhado pelo país que fez o favor de telefonar. Então porque é que não havemos de ser civilizados e aceitar que o resultado da aplicação das regras é soberano?!

Não só faltaram ao respeito às vencedoras como também aos apresentadores de serviço na noite que, excepção se faça ao Jorge Gabriel, foram magníficos, em especial a Helena Ramos e o Eládio Clímaco. Não é admissível um comportamento daquele género, com assobios e apupos entre estridentes gritos de "Vânia... Vânia... Vânia...", de pessoas que se julgavam capazes de tomar a decisão de escolher quem melhor representaria o nosso país no Festival Eurovisão da Canção, a realizar no próximo mês de Maio em Atenas, Grécia. Pelo menos eu, meus amigos, não acho normal esta postura!!

E não estou a defender esta ideia por terem sido as Non Stop e por conhecer a Rita, um dos elementos, desde os dois anos de idade (aposto que ela já nem se recorda de mim). Nada disso! Eu até sou daqueles que gostava da canção da Vânia, falava directamente do nosso país!! Mas tenho que concordar com o João Gobern, um dos elementos do júri da sala, quando este declara ao Correio da Manhã o que passo a citar:

« "A Vânia, a nível da interpretação, foi a melhor das cantoras da noite. A canção é que, a meu ver, não era tão boa como a das Non Stop”, explicou João Gobern, membro do júri. “‘Coisas de Nada’ tem uma mistura de pormenores de âmbito dos Abba com ambiente das Doce e momentos fabulosos e divertidos no arranjo. Quando as pessoas ouvirem com atenção perceberão que é muito menos ‘música a metro’”, disse o crítico de TV. »

Meus caros, as palavras não são minhas e confesso que só as li momentos antes de começar a escrever o post. Mas concordo em absoluto! Todos sabemos do sucesso mundial dos Abba após a vitória do Eurofestival em 1974 com "Waterloo" e é sabido nos circuitos que as Doce ainda hoje são recordadas no estrangeiro pelo "Bem Bom" que levaram a Harrogate em 1982.

Posto isto, só me resta desejar muito boa sorte às "miúdas" e que se vinguem dos gregos pelo que nos fizeram no Euro 2004. :-)
Até ao próximo post. Fiquem por aí...

quinta-feira, 16 de março de 2006

O "HI 5"


Desta feita apetece-me falar um pouco, mas só mesmo um pouco porque a hora é tardia e amanhã (amanhã?! Daqui a pouco...) ainda é dia de trabalho...
Ora este espaço tão frequentado por tanta gente, tem a sua graça, tem a sua utilidade uma vez que acabamos por encontrar algumas pessoas que julgávamos esquecidas (ou talvez não) e permite-nos ainda conhecer um pouco mais acerca daqueles que apenas se revelam um pouco mais neste mundo virtual.
E é especialmente agradável quando adicionamos à nossa lista de "amigos" aqueles que nos são muito queridos, embora nem sempre essas pessoas achem que os temos nessa conta. Como essas pessoas estão tão enganadas...
Mas, como não há bela sem senão, é muito triste quando essas pessoas, de quem nós tanto gostamos e a quem tanto bem queremos, nos excluem da sua lista de amigos, sem qualquer aviso prévio ou justificação... É certo que ninguém tem que dar satisfações a ninguém. Mas cai mal, pronto. Como não tenho esse hábito, estranho. E estranho muito...
Pronto, hoje é um post curtinho, só mesmo para partilhar esta mágoa convosco. Mas como as acções só se parecem com quem as pratica, vou-me deitar descansado.
Até ao próximo post. Fiquem por aí...

segunda-feira, 13 de março de 2006

O Joguinho das Cinco Manias



«Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do ‘recrutamento’. Ademais, cada participante deve reproduzir este ‘regulamento’ no seu blog.»
Bem, depois de ter sido praticamente intimado pela AMS a consultar o blog dela, com o pretexto de ter lá "uma tarefa a realizar", cá estou eu a desvendar mais um pouquinho a meu respeito e a dar continuidade ao "joguinho" que me passaram... Até é engraçado, faz-nos pensar um pouco mais a nosso próprio respeito... Para começar, e porque este blog também tem uma função educativa (porque é meu e porque eu assim o quero... hihihi), deivo-vos com a definição de "mania" que encontrei no Google, esse grande amigo das horas de dúvida:
"Mania é como é considerado um hábito que uma pessoa ou grupo de pessoas possui com relação a determinada coisa, costume ou comportamento.
Pode ser algo particular de apenas um indivíduo, como pode ser uma regra social resultante de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada.
Alguns exemplos: mania de colecionar quadrinhos; mania de assistir ao televisor até tarde; mania de colocar apelidos nos outros; mania de vestir branco na virada do ano novo; mania de velocidade; etc.
As manias são hábitos que podem ter teor não
nocivo ou mesmo nocivo para quem as pratica ou mesmo para a sociedade."
Ora cá vão as minhas cinco manias:
1 - Tenho a mania (é mesmo vício), tal como a AMS, de ligar o computador assim que chego a casa. Posso até nem estar lá perto mas sei que estou apenas a uma janelinha de MSN de poder falar com o pessoal conhecido;
2 - Odeio gavetas e portas entreabertas!! Se as gavetas são para guardar as coisas, entreabertas é que não guardam nada... e as portas idem. Ou bem que estão totalmente abertas ou totalmente fechadas. Pensem o que quiserem, mas esta é mesmo a minha "grande mania". Chego a ficar mesmo fulo com gavetas entreabertas...
3 - Outra coisa de que não gosto é de calçado no quarto. Cada coisa tem o seu lugar e o dos sapatos e botas não é, definitivamente, no quarto de dormir.
4 - Roupa fora dos cabides e espalhada pelo chão é outra coisa que me tira do sério! Até por uma questão de breves instantes, a coisa começa a fervilhar-me cá por dentro e tem que ser resolvida num curto espaço de tempo.
5 - A minha quinta e última mania, pelo menos a ser referenciada aqui no blog, tem a ver com o foro comportamental não só meu mas também dos outros. Ainda tenho a mania que os outros têm que ser como eu, que têm que comportar-se ou seguir os mesmos valores que eu perante determinada situação... Como isto é errado, meus amigos!! Só nos traz dissabores e irritações... Mas, pronto, talvez mude um dia... Não os meus valores e princípios, mas talvez deixe de achar que os outros devem ser meus espelhos.
Bem, foi bem mais fácil do que pensava. Afinal entre tantas manias que tenho, descobri num instante as cinco "melhores" para vos fazer passar um bocadinho de tempo a ler.
Passo o jogo para:
- a Patrícia, do "Histórias de todos os dias";
- o Pedro, do "Num pequeno reflexo da lua";
- o Luís, do "Fugas";
- o Vasco, do "Tudo bons rapazes".
Até ao próximo post (que prometo ser dentro em breve...). Fiquem por aí...

sábado, 25 de fevereiro de 2006

Brokeback Mountain



Depois de a passada sexta-feira que não ter começado da melhor forma nem decorrido muito normalmente, cumpri o meu objectivo estabelecido anteriormente: fui ao cinema ver o espantosamente ainda não muito polémico "Brokeback Mountain" (se estiverem muito interessados vejam http://www.brokebackmountainmovie.com/splash.html e ficam com uma boa ideia acerca do filme). A minha amiga P. H. Cavaco foi a única companhia, depois da desistência por válidos motivos da minha "rainha". Perguntem-lhe que ela deve ter gostado; foi a segunda vez que o foi ver!! :-P
"Brokeback Mountain" é, na minha opinião, um filme que muito "gentinha" não devia deixar de ver. Por várias razões... Desde os cenários fantásticos do Wyoming e do Texas às interpretações fabulosoas dos actores Jake Gyllenhaal (http://www.jakegyllenhaal.com/) e Heath Ledger (http://www.heathledger.net/), passando pelo argumento, pela coragem dos actores ao desempenharem papéis tão controversos, entre outras coisas, este filme tem, quanto a mim, muita coisa pela qual pode ser considerado o melhor filme de 2005 e arrebatar o Oscar respectivo.
Mas voltemos ao tema central do filme... Sim, eu sei que isto vai provocar muita controvérsia mas, a meu ver, esta não é uma simples história de dois cowboys homossexuais. Trata-se de muito mais que isso! Se em vez de dois homens a história se tivesse passado com um homem e uma mulher, não passaria de mais uma banal historieta de amor, ao jeito do melhor romance shakespeareano ou da melhor tragédia queirosiana, aplaudida por toda a gente.
"Brokeback Mountain" vai mais além. Mostra que na base de um grande amor, seja ele entre dois seres do mesmo sexo ou de sexos diferentes, tem que estar sempre uma grande amizade. Jack e Ennis são, acima de tudo, grandes amigos. Só uma amizade muito grande pode alimentar um amor que dura pelo menos duas décadas. Para saberem mais e avaliarem por vós mesmos, só mesmo dispendendo de cerca de duas horas e meia para verem o filme. Acreditem que vale a pena!
E quando, a meio do filme, começarem a sentir aquela vontade de torcer para que os personagens fiquem juntos, não estranhem... É porque conseguiram abstrair-se do facto de ser um amor entre dois homens e atingiram a moral do filme. Ou então estão muito apaixonados... eh eh eh
Até ao próximo post. Fiquem por aí...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

"... Eternamente"


“...Eternamente”

“...E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.”
Porque é o meu primeiro "post" de 2006, quero desde já desejar um excelente ano a todos os que tiverem a paciência de ler este meu blogue (sim, em português é assim que se escreve, pelos vistos). FELIZ ANO NOVO, pessoal!
Ora nada melhor do que este excerto de um texto do Miguel de Sousa Tavares para me fazer voltar à escrita neste cantinho dedicado a mim, a vocês e a quem mais fizer o favor de o ler.
De facto, ao ler este pequeno excerto, senti-me impelido a escrever acerca deste tema sempre tão controverso: a eternidade. Nada é eterno... ou se é, apenas o é enquanto dura!! Assim é tudo na vida...
Quando era miúdo, achava que os 20 anos estavam a anos-luz... mas depressa chegaram!! Depois achava que a década dos "20" seria longa, que levaria o seu tempo a atingir a fatídica idade dos "30". Mera e estúpida ilusão!! Levou tanto tempo quanto leva a passar dez anos da existência de cada um de nós... E comecei a ter consciência de que, de facto, nada é eterno! Nem mesmo eu, bolas!!
Tornou-se, então, imperativo estabelecer um novo conceito de eternidade! Para mim, neste momento, chegar aos cem anos lúcido e com a agilidade possível que me permita não ter que usar fraldas ou "babette" será óptimo!
Até lá, acompanhar-me-ão, na minha caminhada para a minha eternidade, "todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram". Para mim todos eles serão eternos enquanto eu caminhar para a "minha eternidade".
Ficarei satisfeito se aqueles que me sobreviverem disserem, quando pensarem em mim, "era um gajo porreiro, um bom amigo". Então, para esses, serei eterno. :-)
Aqueles que amo, amei e amarei, serão eternos para mim. Sejam eles família, amigos, o que forem...