terça-feira, 24 de outubro de 2006

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento!


Hoje achei por bem falar um pouco sobre este "ódio de estimação" que qualquer bom lusitano nutre pelos nuestros hermanos mesmo aqui do lado.

Pois é, não sei se já vos tinha dito isto antes, mas adoro ser português! Tenho orgulho na nossa História, tenho orgulho na minha língua mãe, ou seja, basicamente, tenho muito orgulho em ter nascido neste cantinho à beira-mar plantado.

Se consultarem na nossa História o episódio da Guerra das Laranjas terão uma ideia mais concreta da consolidação deste "ódio de estimação". No mapa ao lado, vê-se Olivença como parte integrante do distrito de Évora, logo território português. O desfecho da Guerra das Laranjas foi a assinatura "forçada" do Tratado de Badajoz (ver o artº III), em 06.06.1801, que, entre outras imposições, fez com que o Reino de Espanha conservasse o território de Olivença como seu, uma vez que o havia tomado anteriormente.
Até aqui, nada de anormal, até nem me importo que Olivença (ou Olivenza, como queiram) seja espanhola. Em nada contribui para a minha felicidade... Mas ainda hoje a "questão de Olivença" é um espinho cravado no orgulho de muitos portugueses.
Mas toda esta retórica para dizer o quê? Pois é, no outro dia li numa das publicações diárias da nossa Imprensa que, após uma consulta ao povo espanhol, a sua grande maioria, concordava com a unificação dos dois países num só país denominado Espanha ou Ibéria e cuja capital seria, obviamente, Madrid. Ora, por acaso, estão a imaginar-me a dizer "Olá, sou o Nuno e sou espanhol, nascido em Lisboa"?! NUNCA! Jamais em tempo algum. Os "nuestros hermanos" que se deixem de ideias parvas! Bem nos basta ser europeus, quanto mais vir a ser espanhóis!! Bah!
Aproveito para relembrar que hoje, dia 25.10.2006, assinalam-se 859 da tomada da nossa capital aos Mouros. Decerto estarão recordados do episódio histórico que descreve o sucedido a esse nobre cavaleiro de nome Martim Moniz, que dá hoje em dia nome a uma das mais conhecidas praças de Lisboa. Infelizmente, hoje em dia é mais conhecida por ser povoada de chineses e indianos do que propriamente pela verdadeira razão, mas enfim...
Pronto, por hoje parece-me que é tudo. Em suma, os espanhóis que fiquem com Olivença, que fiquem com "todo lo que quieran" mas nunca com este país que é o meu e de todos vós. Que, de lá, sempre ouvi dizer: "nem bom vento, nem bom casamento"!
Apareçam... que eu prometo voltar.
Bjs e abraços

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

O Mais Belo e Pequeno Conto de Fadas do Mundo




Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda moça:

- Queres casar comigo?

Ela respondeu:

- Não!

E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras miúdas, visitou muitos lugares, estava sempre a sorrir e de bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, bebia cerveja com os amigos sempre que estava com vontade e ninguém mandava nele.

A moça teve celulite, varizes, as mamas caíram e ficou sozinha.

FIM

Vêem?! Tão simples e tão sintético que me faz pensar e repensar no quão estúpida é esta figura que tenho feito nos últimos dias. Ora um homem sozinho não é mais feliz?! Bem, se calhar não... Mas também não tem este tipo de preocupações!
Enfim, vou esperar que passe...
Hasta la vista...