sábado, 24 de fevereiro de 2007

Mais três do Eurofestival

Talvez uma das melhores canções de sempre do Eurofestival... Chiara, a representante de Malta em 2005. Interpretação, letra e música, tudo da mesma pessoa. Só por esse facto já era de dignificar.




Jan Johansen, representante da Suécia no Eurofestival de 1995. Outras das melhores interpretações e uma das canções mais bonitas da história do Eurofestival.






Esta, sim, será mesmo a minha preferida desde então... Anabél Conde, representante de Espanha em 1995... Uma voz ímpar, uma interpretação perfeita, uma canção lindíssima... Não ganhou... mas arrecadou o 2º lugar!!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Decisões



Decisão, Desejo e Acção

A decisão é, na verdade, o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias acções no que respeita à avaliação dos carácteres humanos. A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a acção voluntária é um fenómeno mais abrangente. É por essa razão que ainda que tanto as crianças como os outros seres vivos possam participar na acção voluntária, não podem, contudo, participar na decisão. Também dizemos que as acções voluntárias dão-se subitamente, mas não assim de acordo com uma decisão. Os que dizem que a decisão é um desejo, ou uma afecção, ou anseio, ou uma certa opinião, não parecem dizê-lo correctamente, porque os animais irracionais não tomam parte nela. Por outro lado, quem não tem autodomínio age cedendo ao desejo, e, desse modo, não age de acordo com uma decisão. Finalmente, quem tem autodomínio age, ao tomar uma decisão, mas não age, ao sentir um desejo. Um desejo pode opor-se a uma decisão, mas já não poderá opor-se a um outro desejo. O desejo tem em vista o que é agradável e o que é desagradável. A decisão, contudo, não é feita em vista do desagradável nem do agradável.
Aristóteles, in 'Ética a Nicómaco'

O texto de Aristóteles, como o de qualquer outro pensador da Antiguidade, nem sempre é muito simples e claro e nem sempre ajuda a que se faça Luz nos cérebros menos habituados a semelhente leitura. Li e reli... e voltei a ler... e entendi, creio. O que me levou a escolher este texto para publicar foi exactamente um dos temos tratados nele: a decisão.
De facto, a decisão, seja ela sobre o que for, é sempre um acto voluntário, fruto ou não de um impulso, que nos faz andar para a frente. Não me orgulho de todas as decisões que tomei ao longos da vida... Mas também não me costumo arrepender delas; se naquela altura em que foram tomadas me faziam sentido, então é porque eram as que eu achava correctas nessa altura.
Tenho a certeza que, mesmo não me arrependendo, daqui a uns tempos vou lamentar a decisão que tomei na terça-feira passada... Que seja!! O lamento também faz parte da aprendizagem e do crescimento de cada ser humano. Duma coisa tenho a certeza: neste momento foi a decisão correcta, se não quero ferir e ferir-me mais ainda. Nenhum de nós merecia o que está a acontecer... Mas a vida é mesmo assim, tem destas fases menos boas...
Decerto ainda um dia havemos de olhar para trás e sorrir... E pensar "que tolos fomos..."