quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Não há longe nem distância..."

Escreveu, um dia, Richard Bach que "não há longe nem distância..." Eu acrescento "... quando duas pessoas se querem bem".

A gravidade da distância não é a que surge por razões geográficas, para essa há sempre a melhor das soluções: fazermo-nos ao caminho e matar saudades de quem gostamos.

A pior distância é a que surge nos corações de duas pessoas... Esta é difícil de combater se não houver uma boa dose de altruísmo, de humildade e, acima de tudo, de muito respeito!

E, por vezes, o maior sinal de respeito que podemos dar a quem muito bem queremos é mesmo o silêncio. E o respeito é, talvez, a maior prova de Amor que se pode dar a alguém. Continuo a achar que o silêncio é a melhor forma, senão a única, de não dizermos o que não queremos dizer e de não ouvirmos o que não queremos ouvir. É no silêncio que cresce o respeito, que crescem o amor e a amizade mais puros. Porque estes vêm do fundo dos corações, em silêncio, e dominam a nossa mente.

Algumas vezes é necessário permanecer na sombra das palavras caladas em vez de, euforicamente, rodopiar na luz dos sons... Por mais que nos custe, por mais que o sofrimento nos assole por forçarmos o que não faz parte da nossa essência, às vezes é imperativo que nos tratemos, que lambamos as feridas no sossego do nosso silêncio para que possamos depois seguir em frente e enfrentar o mundo com um sorriso na cara.

Não é meu hábito calar-me, manter-me sossegado no meu canto, ocultar os meus sentimentos... Mas, nesta altura, é o melhor... Não obstante isso, mesmo no silêncio, as pessoas continuam prontas a ouvir os Amigos, a ajudar no que for preciso, como sempre. E continuam a gostar muito, ou talvez ainda mais do que isso, de quem se mantêm distantes... O silêncio torna-se apenas uma forma de protecção... de auto-preservação... um escudo contra mais sofrimento!

Maria Guinot escreveu-as e interpretou-as e fazem tanto sentido:

"Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal para onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história daquilo que eu sou..."


A todos os meus Amigos/as, obrigado por estarem sempre a meu lado, mesmo quando não consigo ser mais do que isto.

B&A

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Yin & Yang... em mim!


Hoje apetece-me falar um pouco de mim!! Apetece-me "partilhar-me" com todos vocês que me acompanham por aqui...
Para a maioria nada disto será novidade; para outros... é possível que seja!
Não vos quero falar do meu aspecto físico, isso é totalmente irrelevante. E quem me conhece sabe como isso me é completamente indiferente, cada um é como é. Não, o que me interessa é falar do meu Eu Interior, do que me vai na alma, do que me faz rir ou chorar.
Não sou perfeito, muito pelo contrário. Gosto de acreditar que não sou má pessoa, que sou amigo do meu amigo, que tenho as qualidades necessárias e suficientes para ser a chamada "boa pessoa". Mas - e há sempre um - tenho as minhas coisas, as minhas incongruências, os meus pequenos calcanhares de Aquiles.
Dois de que tomei consciência há realtivamente pouco tempo são a teimosia e o ciúme. Nenhum deles é bom quando exagerado, tenho consciência disso. O grande problema é mesmo conseguir controlar isso de forma a não magoar nem chocar ninguém. E isso, meus caros, está para nascer o primeiro que o consiga fazer sem alguma dificuldade. Porque a nossa essência pode até ser adaptada... mas nunca alterada! Posso refrear os meus ímpetos e calar-me ou ignorar determinada situação, sim, posso... Mas não sem que isso me consuma por dentro, não sem que isso altere o meu estado de espírito ainda que momentaneamente. E como bom Geminiano, tudo isto num milésimo de fracção de segundos. Não o digo com orgulho, digo-o com a consciência plena que este esforço tem de ser feito, a bem das minhas relações inter-pessoais.
A teimosia: sim, sou teimoso quando tenho a certeza de algo. E tendo a teimar na prova da minha razão, na prova da verdade que sei ser minha. É certo que um teimoso nunca teima sozinho, mas... posso sempre optar por deixar que a verdade seja descoberta pelas pessoas sem que eu tenha de me "passar" por causa disso, não é?
O ciúme: sim, tenho ciúmes até dos meus amigos! Não se trata daqueles ciúmes doentios de quem faz esperas, de quem tortura as pessoas, de quem é doente da cabeça e faz adoecer os outros. Nada disso! Ou acho eu que não... Mas confesso que me ressinto quando deixo de ser tão importante como era na vida das pessoas, quando me sinto preterido, quando parece deixar de haver aquela cumplicidade boa. Mas haverá amor/amizade sem uma pontinha de ciúme?
Posto isto, ainda acho que não sou das piores pessoas do Universo. Se mal vem ao mundo, de certeza que não é por mim... Tento a cada dia ser mais e melhor; uns dias consigo, outros nem tanto. Mas tento sempre, é minha obrigação tentar!!
Uma última reflexão: Yin e Yang!! Não são ambos necessários para haver harmonia?! So what?! Entendam como quiserem...
Beijos e abraços. Voltem sempre. =D

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um ano!! Inteiro!


"Há minutos que criam amizades de vinte anos", disse um dia Victor Hugo.

Pata ti, aquele grande abraço sentido e sincero. =)