Bom, sendo que este ano decidi não organizar rigorosamente NADA para comemorar o meu aniversário mas aconteceram uma série de peripécias, acho que vou partilhar com todos vós a minha vida desde quinta-feira passada.
Comecemos, então, pelo dia 17, o belo do dia de aniversário. Combinado que estava um almoço com um amigo meu em casa dele lá acordei às 9h30 para me despachar e por-me ao caminho para estar lá por volta das 12h00. E porquê esta antecedência?! Porque, como alguns de vós sabem, o "trolibu" estava na oficina. Como de costume, atrasei-me e só apanhei o autocarro das 11h00... Até aqui nada de novo! O caricato começa quando chego à estação da Fertagus em Corroios e, possuidor de um cartão VIVA, olho de soslaio para as máquinas dispensadoras de bilhetes e... sigo em frente para a bilheteira! Pois, eu e estas modernices das máquinas e do "mete cartão, tira cartão" não nos entendemos muito bem. Chego à bilheteira, que não tinha ninguém em espera e processa-se o seguinte diálogo:
- Bom dia! Preciso da sua ajuda. - disse eu.
- Bom dia! Diga-me lá, então... - disse a rapariga, muito simpática.
- Olhe, eu tenho este cartão e quero ir para Lisboa... Mas não percebo nada disto, há que tempos que não ando de transportes públicos e não me dou com as mãquinas. - disse eu.
- Sim, está bem... Então e tem viagens ainda no cartão?
- Não faço ideia, isto nem é meu, emprestaram-me - disse eu com o meu ar mais surpreendido de quem não fazia ideia de que aquilo acumulava viagens - Consegue ver isso aí na sua máquina?
- Deixe-me ver, então... Sim, não tem viagens, está vazio. Quer então ir para Lisboa... Ida e volta? Qual a estação?
- Sim, ida e volta, pode ser... Vou ficar em Sete Rios.
- E em Lisboa não vai usar mais nenhum meio de transporte?
- Sim, vou andar de Metro também, mais uma saga...
- OK, então é melhor carregar-lhe o cartão só com a ida para o aproveitar para o bilhete do metro uma vez que não pode acumular transportes diferentes no mesmo cartão...
- OK, como achar melhor... - disse eu, desejoso de me ver livre daquela situação.
Lá me carregou o cartão, paguei e aí vai ele para a plataforma. A viagem até Sete Rios decorreu normalmente, tudo sem sobressalto. Chegado à estação de Sete Rios e às bilheteiras do Metro, mais uma odisseia. Inesperadamente, toca-me o telemóvel; uma amiga para me dar os parabéns! "Abençoada", pensei logo eu... Atendi e a Marcinha lá me ajudou a comprar o bilhete na máquina. De telemóvel em punho, a carteira na outra mão, mete cartão na ranhura, tira cartão, marca o número de viagens, deixa passar o tempo, marca novamente, mete moedas na ranhura, enfim, uma comédia!! Parecia um autêntico provinciano que vai pela primeira vez à capital. Aliás, acho mesmo que a grande maioria nem se comporta assim como eu! LOL
Bom, lá cheguei à estação do Colégio Militar/Luz, a Marcinha ainda me foi dar um beijinho "in loco" e lá me fiz ao caminho que ainda me faltava chegar a casa do Sandro, em Benfica! A pé, porque nem valia a pena esperar por um autocarro que me deixasse mais perto.
O almoço foi muito bom, não só porque ele cozinha, de facto, bem (pronto, Sandro, agora podes limpar a baba, vá... LOL) mas porque nada como comer bem e em boa companhia! Lá andámos a dar um jeito numas coisas, chegou a hora de irmos embora. Haja quem trabalhe que eu estava de férias! LOL Cafezinho no Saldanha, mais uns deditos de conversa muito boa e estava na hora de regressar a casa. Despedidas feitas aí vai ele direitinho ao Metro.
Mais uma odisseia, pensei eu! O bilhete no Metro até correu bem, já tinha a experiência da parte da manhã. :-) Como apanhei o Metro no Saldanha, passei para o comboio em Entrecampos. E aqui fiz a figura mais totó de sempre! Corri a estação TODA e... nada de bilheteira! Lá vi uma rapariga sentada e perguntei-lhe onde podia comprar o bilhete, ao que ela me responde "Na bilheteira..." e eu pensei "OK, tou a fazer figura de estúpido mas também não exageremos, não é?!" Mas ela concluiu "lá em baixo, desce ali aquelas escadas e fica lá atrás..." Bom, lá fui e após mais umas figurinhas de totó lá dei com a bilheteira. Passei pelas máquinas como cão por vinha vindimada e fui direitinho ao rapaz que tinha acabado de chegar ao balcão. Novamente a mesma conversa, que não percebia nada daquilo e que queria ir para a margem sul. Lá me carregou o cartão com uma viagem, paguei e perguntei "e valido isto lá em cima na plataforma?" ao que ele me responde "pode validar já aí nessa máquina do lado esquerdo". Ora habituado que estou a discernir o lado esquerdo e direito dos meus interlocutores, olho para o meu lado DIREITO e não vejo nenhuma máquina... Ao que o rapaz me diz "do SEU lado esquerdo. Linha 4." Lá validei o bilhete e bati em retirada para encontrar a linha 4. Mais uma odisseia!! Andava eu na busca da p*** da linha 4, aparece-me o meu primo Marco à frente. Um bocadinho de conversa, lá ele me disse por onde subir para a linha 4 e eu lá lhe expliquei como chegava ao edifício da Portugal Telecom. Bom, expliquei mas não expliquei bem, vim eu a saber mais tarde, como já se vão aperceber mais à frente. Lá subi à plataforma da linha 4 e tudo decorreu normalmente até chegar a casa. Nada a acrescentar quanto ao dia 17.
Dia 18
Jantar marcado em casa da minha Grilinha e do meu sobrinho/afilhado. Estamos sentados à mesa e começo eu a relatar estas peripécias do dia anterior... E quando conto como expliquei ao Marco como chegar à PT ("então, sais em Picoas, para a saída da Andrade Corvo, voltas para trás até à Av. Fontes Pereira de Melo, passas em frente ao Teatro Villaret e dás de frente com a PT") a Vera, com o seu ar mais sóbrio diz-me assim "mas... há uma saída de Metro MESMO EM FRENTE ao edifício da PT!!" Amigos, segundo eles, fiz uma cara de espanto que só mesmo visto! Mais: segundo o Paulo, há QUATRO saídas em cada estação de Metro! E eu que precisei de chegar aos 37 anos para o saber, pois, para mim, eram apenas DUAS! Um universo novo se abriu para mim, sem dúvida! ehehehe Foi um jantar muito fixe, animado como sempre e com muito boa companhia também, claro! Até tive direito não a um bolo de aniversário mas sim um "Molotov de aniversário" com duas fantásticas velinhas. :-) Grilinha, só mesmo tu!
Dia 19
Como eu decidi não organizar nada para as comemorações, houve quem decidisse por mim organizar um jantar para a malta confraternizar: a minha comadre Vera! Desta vez a única coisa que poderia ter corrido menos bem seria chegar a Entrecampos para ir buscar um amigo mas até isso correu super bem. Lá descobri eu mais umas ruas e avenidas da nossa capital. Chegámos, já estava lá toda a gente e demos início a mais uma jantarada das nossas (Pedro, estava óptimo!!), muito bem regadas e não sem antes, durante e após ter sido literalmente coberto de beijos e abraços pelo meu afilhado. Desta vez descobrimos os beijos no nariz! LOL A loucura! :-P E, de repente, eis que um jantar normal se transforma em jantar de aniversário, com bolo de aniversário e tudo, luzes apagadas e duas velinhas para eu apagar com a ajuda do Duarte. Oh pá, confesso que até fiquei um bocadinho emocionado (eu que não sou nada chorão... NOT!). E depois muita conversa animada, mais álcool a escorrer pelas gargantas e muita boa disposição.
E agora as prendas com que me brindaram os meus amigos:
- Da mummy: umas calças da QM que eu escolhi, claro;
Comecemos, então, pelo dia 17, o belo do dia de aniversário. Combinado que estava um almoço com um amigo meu em casa dele lá acordei às 9h30 para me despachar e por-me ao caminho para estar lá por volta das 12h00. E porquê esta antecedência?! Porque, como alguns de vós sabem, o "trolibu" estava na oficina. Como de costume, atrasei-me e só apanhei o autocarro das 11h00... Até aqui nada de novo! O caricato começa quando chego à estação da Fertagus em Corroios e, possuidor de um cartão VIVA, olho de soslaio para as máquinas dispensadoras de bilhetes e... sigo em frente para a bilheteira! Pois, eu e estas modernices das máquinas e do "mete cartão, tira cartão" não nos entendemos muito bem. Chego à bilheteira, que não tinha ninguém em espera e processa-se o seguinte diálogo:
- Bom dia! Preciso da sua ajuda. - disse eu.
- Bom dia! Diga-me lá, então... - disse a rapariga, muito simpática.
- Olhe, eu tenho este cartão e quero ir para Lisboa... Mas não percebo nada disto, há que tempos que não ando de transportes públicos e não me dou com as mãquinas. - disse eu.
- Sim, está bem... Então e tem viagens ainda no cartão?
- Não faço ideia, isto nem é meu, emprestaram-me - disse eu com o meu ar mais surpreendido de quem não fazia ideia de que aquilo acumulava viagens - Consegue ver isso aí na sua máquina?
- Deixe-me ver, então... Sim, não tem viagens, está vazio. Quer então ir para Lisboa... Ida e volta? Qual a estação?
- Sim, ida e volta, pode ser... Vou ficar em Sete Rios.
- E em Lisboa não vai usar mais nenhum meio de transporte?
- Sim, vou andar de Metro também, mais uma saga...
- OK, então é melhor carregar-lhe o cartão só com a ida para o aproveitar para o bilhete do metro uma vez que não pode acumular transportes diferentes no mesmo cartão...
- OK, como achar melhor... - disse eu, desejoso de me ver livre daquela situação.
Lá me carregou o cartão, paguei e aí vai ele para a plataforma. A viagem até Sete Rios decorreu normalmente, tudo sem sobressalto. Chegado à estação de Sete Rios e às bilheteiras do Metro, mais uma odisseia. Inesperadamente, toca-me o telemóvel; uma amiga para me dar os parabéns! "Abençoada", pensei logo eu... Atendi e a Marcinha lá me ajudou a comprar o bilhete na máquina. De telemóvel em punho, a carteira na outra mão, mete cartão na ranhura, tira cartão, marca o número de viagens, deixa passar o tempo, marca novamente, mete moedas na ranhura, enfim, uma comédia!! Parecia um autêntico provinciano que vai pela primeira vez à capital. Aliás, acho mesmo que a grande maioria nem se comporta assim como eu! LOL
Bom, lá cheguei à estação do Colégio Militar/Luz, a Marcinha ainda me foi dar um beijinho "in loco" e lá me fiz ao caminho que ainda me faltava chegar a casa do Sandro, em Benfica! A pé, porque nem valia a pena esperar por um autocarro que me deixasse mais perto.
O almoço foi muito bom, não só porque ele cozinha, de facto, bem (pronto, Sandro, agora podes limpar a baba, vá... LOL) mas porque nada como comer bem e em boa companhia! Lá andámos a dar um jeito numas coisas, chegou a hora de irmos embora. Haja quem trabalhe que eu estava de férias! LOL Cafezinho no Saldanha, mais uns deditos de conversa muito boa e estava na hora de regressar a casa. Despedidas feitas aí vai ele direitinho ao Metro.
Mais uma odisseia, pensei eu! O bilhete no Metro até correu bem, já tinha a experiência da parte da manhã. :-) Como apanhei o Metro no Saldanha, passei para o comboio em Entrecampos. E aqui fiz a figura mais totó de sempre! Corri a estação TODA e... nada de bilheteira! Lá vi uma rapariga sentada e perguntei-lhe onde podia comprar o bilhete, ao que ela me responde "Na bilheteira..." e eu pensei "OK, tou a fazer figura de estúpido mas também não exageremos, não é?!" Mas ela concluiu "lá em baixo, desce ali aquelas escadas e fica lá atrás..." Bom, lá fui e após mais umas figurinhas de totó lá dei com a bilheteira. Passei pelas máquinas como cão por vinha vindimada e fui direitinho ao rapaz que tinha acabado de chegar ao balcão. Novamente a mesma conversa, que não percebia nada daquilo e que queria ir para a margem sul. Lá me carregou o cartão com uma viagem, paguei e perguntei "e valido isto lá em cima na plataforma?" ao que ele me responde "pode validar já aí nessa máquina do lado esquerdo". Ora habituado que estou a discernir o lado esquerdo e direito dos meus interlocutores, olho para o meu lado DIREITO e não vejo nenhuma máquina... Ao que o rapaz me diz "do SEU lado esquerdo. Linha 4." Lá validei o bilhete e bati em retirada para encontrar a linha 4. Mais uma odisseia!! Andava eu na busca da p*** da linha 4, aparece-me o meu primo Marco à frente. Um bocadinho de conversa, lá ele me disse por onde subir para a linha 4 e eu lá lhe expliquei como chegava ao edifício da Portugal Telecom. Bom, expliquei mas não expliquei bem, vim eu a saber mais tarde, como já se vão aperceber mais à frente. Lá subi à plataforma da linha 4 e tudo decorreu normalmente até chegar a casa. Nada a acrescentar quanto ao dia 17.
Dia 18
Jantar marcado em casa da minha Grilinha e do meu sobrinho/afilhado. Estamos sentados à mesa e começo eu a relatar estas peripécias do dia anterior... E quando conto como expliquei ao Marco como chegar à PT ("então, sais em Picoas, para a saída da Andrade Corvo, voltas para trás até à Av. Fontes Pereira de Melo, passas em frente ao Teatro Villaret e dás de frente com a PT") a Vera, com o seu ar mais sóbrio diz-me assim "mas... há uma saída de Metro MESMO EM FRENTE ao edifício da PT!!" Amigos, segundo eles, fiz uma cara de espanto que só mesmo visto! Mais: segundo o Paulo, há QUATRO saídas em cada estação de Metro! E eu que precisei de chegar aos 37 anos para o saber, pois, para mim, eram apenas DUAS! Um universo novo se abriu para mim, sem dúvida! ehehehe Foi um jantar muito fixe, animado como sempre e com muito boa companhia também, claro! Até tive direito não a um bolo de aniversário mas sim um "Molotov de aniversário" com duas fantásticas velinhas. :-) Grilinha, só mesmo tu!
Dia 19
Como eu decidi não organizar nada para as comemorações, houve quem decidisse por mim organizar um jantar para a malta confraternizar: a minha comadre Vera! Desta vez a única coisa que poderia ter corrido menos bem seria chegar a Entrecampos para ir buscar um amigo mas até isso correu super bem. Lá descobri eu mais umas ruas e avenidas da nossa capital. Chegámos, já estava lá toda a gente e demos início a mais uma jantarada das nossas (Pedro, estava óptimo!!), muito bem regadas e não sem antes, durante e após ter sido literalmente coberto de beijos e abraços pelo meu afilhado. Desta vez descobrimos os beijos no nariz! LOL A loucura! :-P E, de repente, eis que um jantar normal se transforma em jantar de aniversário, com bolo de aniversário e tudo, luzes apagadas e duas velinhas para eu apagar com a ajuda do Duarte. Oh pá, confesso que até fiquei um bocadinho emocionado (eu que não sou nada chorão... NOT!). E depois muita conversa animada, mais álcool a escorrer pelas gargantas e muita boa disposição.
E agora as prendas com que me brindaram os meus amigos:
- Da mummy: umas calças da QM que eu escolhi, claro;

Da mana: uma caneta com duas cores que também é lapiseira e "pen" para o telemóvel


Da minha Grilinha e do Paulo: como adoro livros, mais um que promete! =D



E, pronto, foi assim que decorreram as comemorações do meu aniversário este ano... Em qualquer um dos três dias (parece festa cigana, não é?!) foi TUDO muito agradável e dou cada vez mais graças a Deus por ter os amigos que tenho.
Esquecia-me agora de salientar dois de entre todos os telefonemas que tive no dia 17... Directamente de Moçambique, os meus queridos BBF's. E digo-vos, cantar "O Carocha do Amor" a milhares de quilómetros provoca-me "ceninhas nos olhos"... E mais não digo senão as "ceninhas" voltam! Obrigado a todos!! B&A
5 comentários:
Peripécias muito boas, e contadas ao vivo ainda tiveram mais piada! lololo
Bjocas
Mas k bem =) Então gostou do almoço ?
Ainda bem amigo
Senão gostasse teria bom remédio... Livro de reclamações!!!
=)
Gosto de te ver feliz
=)
Abraçao
E sim esqueces-te da menina que passou contigo a meia noite e te deu o primeiro Beijo de Parabéns...Magoei...
Meus queridos:
@ Vera: Pois, ao vivo foi hilariante... Mais ainda quando descobri que tinha dado indicações erradas ao meu primo e que as estações de Metro têm quatro saídas... Só mesmo eu, não é?! =P
@ Smilechild: Eu disse logo que estava muito bom, não foi? =D O "munino" é que não acreditou no bebé aniversariante... :-P E gostei muito da tarde também! =)
@ Anónima: Tens razão, minha Fashion, é imperdoável! Mas não houve peripécia. Aliás, nós temos sempre peripécias, nem que seja ao "cheirar as lojas"... eheheh
B&A
o que eu me ri... mas já sabes que com ou sem aniversário gostamos sempre de te ver lá por casa. beijos grandes amigo
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